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OMA quer famílias em paz e crianças protegidas no Moxico

A Organização da Mulher Angolana (OMA) manifestou preocupação face ao aumento dos casos de violência doméstica registados nos últimos anos na província do Moxico, apontando o fenómeno como um dos principais desafios sociais da região.

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Há 3 semanas
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A preocupação foi expressa pela secretária provincial da OMA, Fátima Zangata, durante a realização de uma assembleia piloto no município do Lucusse, destinada à renovação e cessação de mandatos da organização. Na ocasião, a dirigente destacou que o combate à violência no seio familiar deve ser encarado como prioridade, sublinhando os impactos negativos na estabilidade das famílias e no desenvolvimento das crianças.

“Queremos uma sociedade mais saudável, onde as famílias, sobretudo os mais novos, cresçam em paz e com acesso à educação e afecto. A violência doméstica e a exploração infantil continuam a comprometer esse objectivo”, alertou Fátima Zangata.

A responsável apelou à conjugação de esforços entre instituições, comunidades e famílias, com vista à erradicação desses males, ao mesmo tempo que defendeu a intensificação das acções de sensibilização junto das populações rurais e urbanas.

Para além das questões sociais, a líder da OMA no Moxico reiterou o empenho da organização no incentivo à agricultura familiar e na criação de cooperativas agrícolas, como formas de promover a autonomia económica das mulheres e melhorar o sustento das famílias.

Num olhar para o futuro, Fátima Zangata revelou ainda que a OMA se encontra a preparar para os desafios políticos dos próximos anos, nomeadamente para as eleições de 2027, assumindo o compromisso de apoiar o MPLA e contribuir para a continuidade dos programas de governação voltados para a melhoria das condições de vida das populações.