João Lourenço rebate acusações e condena perseguição à família Dos Santos
O Presidente da República, João Lourenço, voltou a agitar a arena política ao repudiar as alegações de que estaria a perseguir a família do ex-presidente José Eduardo dos Santos. Em entrevista, recente, ao Jeune Afrique, o líder angolano classificou tais acusações como “sem fundamento”, afirmando, de igual modo, que, se o ex-presidente não cometeu ilícitos, não há razão para vitimar a sua família.

Registro autoral da fotografia
“Se eu citar os casos de entidades que estão a contas com a Justiça, então diremos que a família Dos Santos é composta por milhões de pessoas. Não sei se me está a entender”, exclamou João Lourenço, num tom que não deixou dúvidas quanto à sua posição.
ESPECULAÇÃO E A VERDADE DOS FACTOS
Segundo o Presidente, as críticas e acusações provêm de fontes próximas aos visados, num contexto de luta contra a corrupção que, segundo ele, tem sido instrumentalizada para fins políticos. Ao referir o polémico caso dos “7 Mil Milhões” – um episódio mediático que abalou a credibilidade da Administração Geral Tributária (AGT) – João Lourenço enfatizou que os problemas de corrupção não podem ser automaticamente associados à família dos Santos:
“Agora mesmo está a decorrer um caso de corrupção na AGT. São familiares do Presidente Dos Santos? Não são! O ex-ministro dos Transportes teve um processo na Justiça, mas não é familiar do Presidente Dos Santos! E quanto aos 900 milhões que estão na Suíça? Também, não é!”
JUSTIÇA SEM RODEIOS
Reforçando o respeito pelas instituições judiciais, o Presidente sublinhou que as sentenças emitidas pelos tribunais são indiscutíveis, acrescentando que “a única forma de se contestar uma sentença é, a parte lesada, recorrer junto das instâncias de recurso”. Para ele, a imparcialidade do sistema judicial é inegociável:
“Quem está sentado num tribunal com a toga preta – em Angola, que é preta – não é um político, é um juiz. O veredicto não vem do Presidente ou de um ministro, mas sim de um júri qualificado.”
A POLÉMICA DO TERCEIRO MANDATO
Em resposta às especulações sobre a possibilidade de um terceiro mandato, João Lourenço foi enfático. Segundo o Presidente, se o MPLA tivesse tido a intenção de alterar a Constituição para permitir um terceiro mandato, isso teria sido feito já no seu primeiro mandato, quando o partido detinha uma maioria qualificada de mais de dois terços no Parlamento:
“Fala-se aí muito, porque quer terceiro mandato, quer o terceiro mandato… tê-lo-íamos feito. Ali não haveria milagres a fazer.”
VISÃO PARA O FUTURO
Questionado sobre o seu legado e a preparação para um eventual sucessor, João Lourenço mostrou-se ponderado, mas determinado a garantir que quem o sucederá continue a servir Angola com excelência:
“O perfil do meu sucessor deve ser alguém que venha a servir o país, igual ou melhor do que eu estou a fazer. Já pensei nisso, e é um compromisso que não posso adiar.”
PONTUAL, fonte credível de informação.
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