Empresa angolana da indústria alimentar quer investir 1,7 milhões em fábrica em Portugal
Uma empresa angolana dedicada à transformação de produtos alimentares, a Rede Camponesa, pretende criar uma fábrica em Elvas, distrito de Portalegre (Portugal), num investimento de cerca de 1,7 milhões de dólares (1,5 milhões de euros), revelou esta Quarta-feira o presidente da associação empresarial NERPOR.
Registro autoral da fotografia
O presidente do NERPOR – Associação Empresarial da Região de Portalegre, Tiago Braga, explicou à agência Lusa que esta entidade, em parceria com a Start PME, é uma das “principais responsáveis” pela vinda do projecto para o distrito.
“Esta é só a primeira, temos já várias [empresas] na calha para trazer para a região”, acrescentou.
Em relação ao projecto que vai ser desenvolvido em Elvas, Tiago Braga explicou que o mesmo pertence à empresa angolana Rede Camponesa, que já se encontra registada em Portugal.
“Numa fase inicial, será uma pequena empresa”, a qual vai permitir criar “10 postos de trabalho”, indicou.
Mas, depois, continuou, “dependendo do crescimento que o negócio tiver, e tem tudo para crescer, poderá vir até a duplicar o número de postos de trabalho”.
De acordo com o presidente do NERPOR, a Rede Camponesa dedica-se à transformação de produtos alimentares, como a transformação da banana e mandioca em farinha.
“Depois, enviam as embalagens em farinha e aqui, em Portugal, a fábrica vai fazer a transformação, por exemplo, em bolachas, um dos produtos que irá fazer e que tem muita procura”, explicou.
Nesta altura, o investimento encontra-se em fase de projecto e já foi também apresentado à Câmara de Elvas, referiu o responsável do NERPOR.
Tiago Braga adiantou ainda que a empresa já “tem identificado” um edifício em Elvas para poder desenvolver a sua actividade e que os promotores do projecto esperam que, “até ao final do ano”, a fábrica possa começar a operar.
C/VA
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