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Cirurgia clandestina vira caso de polícia: mulher perde a vida nas mãos de falso médico

Uma mulher de 34 anos morreu após ser submetida a uma cirurgia clandestina numa residência particular, no município de Cafunfo, província da Lunda Norte. O procedimento foi conduzido por um homem da mesma idade, que se fazia passar por médico e operava numa instalação improvisada.

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Há 1 semana
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A ocorrência foi confirmada esta quarta-feira, 23, pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC), que deteve o suspeito após uma denúncia anónima. A intervenção cirúrgica ilegal, que terá resultado directamente na morte da paciente, está agora a ser alvo de uma investigação criminal.

Segundo as autoridades, o falso profissional de saúde será apresentado ao Ministério Público nas próximas horas, para dar início aos trâmites legais. O SIC não avançou detalhes sobre a natureza da cirurgia, mas sublinhou que a actividade médica era exercida sem qualquer autorização ou supervisão competente.

O caso levanta preocupações sobre a prática de actos médicos fora do quadro legal e regulamentar, particularmente em zonas mais remotas, onde a escassez de serviços de saúde pode potenciar este tipo de riscos para a vida humana. As autoridades apelam à população para denunciar situações semelhantes e procurar apenas cuidados médicos em unidades oficialmente reconhecidas.

O processo está a ser conduzido pelo Departamento de Investigação de Crimes Contra Pessoas, e a Polícia promete responsabilizar todos os envolvidos na infra-estrutura clandestina.