Quatrocentos efectivos da Brigada de Segurança Escolar asseguram segurança nas escolas no actual ano lectivo
No sentido de assegurar a segurança pública nas escolas do ensino geral, na capital, ao longo do presente ano lectivo, a Brigada de Segurança Escolar (BSE) procedeu à mobilização de um total de 400 efectivos. A informação foi adiantada por Bartolomeu Campos, comandante daquele órgão, que, segundo o qual, possui todos os planos prontos para garantir a segurança nas escolas públicas e privadas do ensino geral.

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Nesse sentido, o órgão afecto ao Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional conta, em Luanda, com mais de 400 agentes para garantir o funcionamento, em termos de segurança, de 4332 estabelecimentos de ensino, tanto públicos, privados como público-privados.
Bartolomeu Campos disse que a actividade assenta mais “em parcerias”, sendo que actualmente têm “montadas as bases” em diversas instituições de ensino de Luanda: “Independentemente dos números, temos a actividade mais assente em parcerias e no momento temos montadas as bases em várias escolas da capital”, referiu, citado pelo Jornal de Angola.
Segundo o comandante, a actuação da BSE visa, sobretudo, prevenir crimes nas escolas.
“Há uma ideia de que a polícia em geral é apenas uma força repressiva, mas a brigada escolar tem as acções mais viradas à vertente pedagógica e proactiva”, afirmou o responsável, explicando que os efectivos praticam acções para prevenir o crime nas escolas no sentido de assegurar que os estudantes se possam concentrar nos estudos sem inquietações.
Embora o número de efectivos não seja conciliável com as instituições de ensino, adiantou que, em termos dos municípios, a brigada possui um posto, intervindo conforme as prioridades, explicando que mantêm o patrulhamento “fixo nas escolas que têm apresentado alguma insegurança”, enquanto nas outras o patrulhamento é aleatório.
“Mantemos o patrulhamento fixo nas escolas que têm apresentado alguma insegurança. Nas outras, realizamos um patrulhamento aleatório, onde procuramos manter contacto regular com as direcções”, referiu, citado pelo Jornal de Angola.
O comandante admitiu que, tendo em conta a quantidade de escolas e efectivos disponíveis, não têm conseguido ter um agente permanente em cada escola de forma simultânea, sendo que, no sentido de dar a volta a essa situação, o órgão tem parcerias com as direcções das instituições escolares, associações de jovens, bem como núcleo de estudantes.
Quanto a escolas tidas como mais preocupantes, o comandante reconheceu que há em cada município de Luanda, dando como exemplo, no município de Luanda, o Largo das Escolas: “Os alunos que aí estudam vêm de várias áreas da cidade e, com a fusão de comportamentos, a tendência é de ocorrências de acções criminosas, sendo maioritariamente as rixas”.
Bartolomeu Campos apontou ainda outros exemplos que têm merecido a atenção da brigada, tais como o Instituto Politécnico Industrial de Luanda e o Alda Lara. Segundo o responsável, citado pelo Jornal de Angola, algumas instituições no Largo da Preparatória (em Viana), bem como em Cacuaco, Belas e Cazenga, têm também estado no radar da brigada.
Em termos de números, em 2023, 243 crimes foram registados pelo órgão, bem como se registou a detenção de 250 pessoas, cujos 142 eram menores, apontou o responsável, que acrescentou: “Os crimes mais comuns foram contra a integridade física, o uso de estupefacientes, roubos e furtos”.
VA
PONTUAL, fonte credível de informação.
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