Banco árabe e zona industrial de Luanda estudam abertura de linha de crédito
O Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico em África (BADEA) e a Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo vão iniciar discussões para a abertura de uma linha de crédito, para aumentar os investimentos naquela zona industrial.

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Sidi Ould Tah foi recebido Quarta-feira pelo Presidente João Lourenço, e esta Quinta visitou a ZEE, considerando “uma grande oportunidade” para constatar ‘in loco’ o desenvolvimento e potencial daquela zona.
“Em termos muito simples, o BADEA quer apoiar a ZEE em dois sentidos, apoiar os investidores que se queiram instalar na ZEE e apoiar a ZEE a aumentar o grau de infraestruturação das suas reservas”, disse Sidi Ould Tah, acrescentando que quer começar imediatamente esta cooperação, que pretende que “dure para sempre”.
Por sua vez, o presidente do Conselho de Administração da ZEE, Manuel Pedro, destacou a extrema importância deste banco regional, frisando que a ZEE tem procurado ter relações com parceiros internacionais regionais de grande relevância, que possam ajudar nos mais diversos aspectos e sectores ali existentes.
“O banco tem muito interesse de financiar as nossas infraestruturas, que é o pilar fundamental para o nosso desenvolvimento, mas também tem a intenção de trabalharmos numa linha de crédito para poder apoiar todos aqueles que queiram investir na ZEE, mas não têm recursos, apenas têm ideias”, disse Manuel Pedro, em declarações emitidas pela Rádio Nacional de Angola.
O responsável avançou ainda que as partes vão iniciar agora as discussões, para “uma linha de crédito aberta, para possibilitar todos aqueles que queiram investir na ZEE e não têm recursos, possam aceder a esta linha”, usando aquele espaço, para a instalação das suas indústrias.
“E com isso contribuir para o aumento da produção, promoção das exportações e aumento dos empregos”, frisou.
À saída do encontro, Quarta-feira, com o chefe de Estado, Sidi Ould Tah disse que o mesmo serviu para abordar as prioridades de Angola e felicitar o Presidente angolano pelo desempenho económico do país face ao “ambiente macroeconómico internacional bastante turbulento”.
“Também aproveitei a ocasião para apresentar ao Presidente da República aquilo que é o BADEA, que é um banco propriedade de 18 países árabes e que tem como beneficiários 44 países africanos”, disse.
Segundo Sidi Ould Tah, o objectivo da visita a Angola foi ouvir as prioridades do Presidente angolano e do seu Governo, e ver em que sentido o banco “pode prestar algum apoio em termos de financiamento”, designadamente apoiar o Plano Nacional de Desenvolvimento de Angola 2027 e a visão 2050.
VA
PONTUAL, fonte credível de informação.
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