Ministério da Saúde alerta população a não comer mandioca, ginguba, batata rena ou doce devido a risco de intoxicação
O Ministério da Saúde alertou, esta Quarta-feira, a população para não comer mandioca, ginguba, batata rena e batata doce cruas por estes alimentos estarem a provocar intoxicação alimentar. Segundo a tutela, já foram detectados casos de intoxicação alimentar, tendo já morrido duas pessoas.

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Em comunicado, o Ministério da Saúde diz ter tomado conhecimento, “através do seu sistema de vigilância epidemiológica, da entrada em algumas unidades sanitárias, de casos de intoxicação alimentar, com indícios similares à ‘doença de Konzo’, tendo infelizmente dois casos chegado a óbito”.
Desse modo, a tutela alerta toda a população a adoptar comportamentos preventivos, entre os quais não comer mandioca, ginguba, batata doce e batata rena cruas.
“Não comer cruas, em nenhuma circunstância, mandioca, ginguba, batata rena ou doce. Estes alimentos devem ser lavados em água quente antes de cozer ou fritar e só depois consumir”, aconselha.
Segundo o ministério a “mandioca a consumir assada, cozida ou frita deve ser fervida em água em ebulição por no mínimo 50 minutos”, enquanto a mandioca “para a crueira (ou bombó para farinha, fuba ou outros fins) deve passar em, pelo menos, três águas antes de pôr a secar”.
A tutela avisa igualmente que a água usada na preparação da mandioca para a crueira deve ser colocada fora, não devendo ser “reutilizada para a fabricação de ‘kissângwa’ ou ‘quimbombo’ para
consumo caseiro”.
“As folhas de mandioqueira (kizaca, eswanga, sacafolha, etc.) ou a rama da batata doce, devem ser passadas em água quente antes da cozedura. Devem ser cozidas por, pelo menos, 25-30 minutos em água em ebulição”, alerta ainda o ministério.
De um modo geral, adianta a nota, “todas as hortaliças que se comem cruas, devem ser antes cuidadosamente lavadas com água fervida ou, tratada com cinco gotas de lixívia por litro”.
Outros dos conselhos deixados é a lavagem cuidadosa das mãos com água e sabão antes da preparação das refeições e antes de comer o alimento.
“Evitar o consumo de mandioca, batata-doce ou hortaliça de origem desconhecida ou de fonte de pouca confiança”, é outras das recomendações deixadas pela tutela que alerta ainda para o “especial cuidado em relação às crianças, pois elas revelam-se mais vulneráveis aos efeitos nocivos da intoxicação alimentar”.
Segundo a tutela, esta intoxicação “afecta as estruturas responsáveis pela força muscular do organismo (os neurónios do trato cortico-espinal)”, ocorrendo devido à “ingestão de substâncias químicas presentes em pesticidas, insecticidas, ou por compostos cianogénicos (cianeto) encontrados na mandioca e folhas de mandioqueira”.
Entre os sintomas estão dores abdominais, vómitos, dor de cabeça intensa, vertigens, alteração da fala, dificuldade e desequilíbrio em andar.
C/VA
PONTUAL, fonte credível de informação.
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