Activista Rafael Marques acusa Governo de neocolonizar cidadãos no país
O activista Rafael Marques disse, esta Quarta-feira, que Angola vai celebrar 50 anos de “mediocridade, falta de liberdade e opressão”, por entender que os angolanos, livres do colono português, estão a ser “neocolonizados pelos próprios irmãos”.

Registro autoral da fotografia
Angola celebra 50 anos de independência a 11 de Novembro de 2025 e o Governo prepara um conjunto de actividades para assinalar a data no decurso no próximo ano, inscrevendo actos culturais, desportivos, palestras, inaugurações de infra-estruturas e outras.
Para o também jornalista, as celebrações dos 50 anos de independência do país deveriam ser aproveitadas para reflexões e definição de uma ideia comum para a melhoria da vida dos cidadãos e desenvolvimento humano, com investimentos sólidos na educação.
“Devíamos aproveitar os 50 anos para reflectirmos e traçarmos uma ideia de como o país pode ser melhor para os angolanos, como podemos garantir o desenvolvimento humano, investindo na educação, em sectores chave, na desburocratização, emprego, reformas na administração pública e no Estado”, afirmou o activista.
Em declarações à Lusa, Rafael Marques disse não existirem reformas que garantam que o Governo e as instituições públicas estejam ao serviço dos cidadãos, considerando que país vai celebrar 50 anos de “falta de liberdade dos angolanos e de opressão dos angolanos”.
“Libertamo-nos do colono para sermos neocolonizados pelos nossos próprios irmãos, está é que é a verdade”, atirou, criticando o Governo. E lamentou a actual condição socioeconómica das famílias angolanas, questionando as motivações do convite da selecção de futebol da Argentina nas celebrações do 50.º aniversário da independência em meio do “clamor da fome” no país.
“Convidou-se a selecção da Argentina para vir jogar a Angola, quando as pessoas estão a reclamar de fome. Esse dinheiro não seria mais bem investido na promoção do desporto escolar? Nós queremos boas selecções, onde estão os investimentos nas academias? Onde está o investimento no desporto escolar?”, questionou.
Por isso, defendeu que as festividades dos 50 anos de independência de Angola deveriam ser associadas a um vasto programa de melhoria da qualidade da educação no país, que, no seu entender, é da “pior qualidade possível em África”.
“Então, vamos celebrar o quê? A mediocridade, a prepotência”, atirou o activista.
Perto de oito mil individualidades, incluindo vários chefes de Estado, foram convidadas para o acto central dos festejos dos 50 anos de independência de Angola, que terá lugar a 11 de Novembro de 2025 na Praça da República em Luanda.
C/VA
PONTUAL, fonte credível de informação.
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