0º C

10 : 58

Presidente autoriza reforço de verbas para travar avanço da cólera em Benguela

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, assegurou que o combate à cólera em Benguela contará com um reforço urgente de recursos financeiros, autorizado directamente pelo Presidente da República, João Lourenço, face à escalada preocupante de casos registados nos últimos dias naquela província.

Registro autoral da fotografia

Há 1 semana
2 minutos de leitura

A garantia foi dada esta sexta-feira, no final de uma visita de inspecção efectuada pela governante, com o objectivo de avaliar, no terreno, as causas do surto e as condições de resposta das autoridades locais.

“O combate à cólera exige uma acção integrada e, por isso, o Presidente autorizou o reforço financeiro para intensificarmos a resposta. Já disponibilizámos verbas para aquisição de produtos de purificação da água e outros meios necessários à contenção da doença”, afirmou Sílvia Lutucuta.

A ministra realçou que a luta contra a cólera deve começar nas casas e nas comunidades, apelando à colaboração activa da população na adopção de medidas básicas de higiene, como o tratamento da água e o saneamento doméstico.

“Todos somos combatentes nesta guerra contra a cólera. A biossegurança começa dentro de casa, com cada família”, frisou.

Sílvia Lutucuta explicou ainda que o fornecimento de água potável está a ser reforçado em articulação com o Ministério da Energia e Águas, que já intensificou acções de distribuição por cisternas e meios alternativos, enquanto se investe na aquisição de kits de desinfecção e pastilhas de purificação para uso doméstico.

A governante apelou a uma vigilância activa por parte das autoridades locais e reiterou que a contenção do surto depende da acção conjunta entre Governo, comunidades e parceiros, com especial foco nas zonas mais críticas da província.

Benguela é uma das províncias mais afectadas pela actual vaga de cólera, situação que levou à mobilização urgente do Ministério da Saúde e à adopção de medidas de emergência, incluindo campanhas de sensibilização, intensificação do rastreio de casos e melhoria no fornecimento de água tratada.

A ministra garantiu que nenhuma comunidade será deixada para trás, e que o Governo está determinado a “travar o avanço da doença com todos os meios ao seu dispor”.