Angola quer mais apoio de Portugal na formação técnico-profissional
O Presidente da República afirmou, esta Terça-feira, o interesse em alargar as áreas de cooperação com Portugal, sobretudo direccionadas para a juventude, apontando a formação técnico-profissional como “fundamental” para o desenvolvimento da economia angolana.

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João Lourenço discursava, após se encontrar com o primeiro-ministro, Luís Montenegro que chegou esta Terça-feira a Angola para uma visita oficial de três dias, numa sessão solene na sala de Conselho de Ministros do Palácio Presidencial, em Luanda.
O chefe do executivo adiantou que vão ser assinados oito instrumentos de cooperação que constituem a base em que se vão desenvolver novas iniciativas e acções voltadas para alargamento e intercâmbio entre os dois países, de que espera obter “resultados tangíveis”.
O chefe de Estado regozijou-se com a visita oficial de Montenegro a Angola depois do encontro que mantiveram em Lisboa há três meses, declarando que esta “será mais uma oportunidade” de fazer nova análise das relações bilaterais entre os dois países.
João Lourenço assinalou que este curto espaço de tempo reflecte “o interesse mútuo” que está na base da cooperação entre os dois países, que abrange praticamente todos os sectores da vida nacional.
“Teremos certamente oportunidade de alinhar as nossas visões e pontos de vista para dinamizar a cooperação em sectores que, sendo vitais, ainda não adquiriram a velocidade desejada e o grau de implementação suficientemente aceitável, para que possamos fazer um balanço ainda mais satisfatório da cooperação bilateral”, destacou.
O Presidente disse que os dois países “têm realizado um vasto leque de relações de cooperação em muitos domínios, mas há espaço para outros”, sobretudo ao nível da juventude em que Angola estabeleceu prioridades “que pretende atender e resolver com o apoio de Portugal”.
Entre estes, apontou a formação técnico profissional em ramos fundamentais para funcionamento da economia angolana, sendo “essencial” que Angola disponha de um elevado número de “quadros jovens” para satisfazer a demanda.
João Lourenço sublinhou que as relações Angola e Portugal envolvem lado afectivo e fraterno pelo que devem ter no plano bilateral “canais mais abertos e fluidos que facilitem intercâmbio entre as nações”.
Falou ainda sobre o quadro actual complexo a nível mundial, mostrando preocupação com a guerra na Ucrânia e conflito no Médio Oriente, um “quadro sombrio destes tempos críticos em que prevalece a lei do mais forte”.
“Devemos trabalhar e contribuir para que se ponha fim a guerra na Ucrânia e se encontrem caminhos de construção de paz duradoura na Europa”, apelou João Lourenço, criticando também a “acção desproporcionada e desumana” contra civis palestinianos na faixa de Gaza, após o ataque a cidadãos israelitas em Outubro do ano passado.
“Não podemos ser cúmplices passivos de tamanhas atrocidades”, que merecem “condenação e repulsa da comunidade internacional”, rematou, relançado que “a história está repleta de bons exemplos de países outrora inimigos, hoje amigos e ate parceiros estratégicos”.
Este seria, prosseguiu, “mais um caso de sucesso da diplomacia internacional que contribuiria para reforço da paz e segurança universal”.
O primeiro-ministro português chegou na manhã deste Terça-feira a Luanda para uma visita oficial de três dias que começou com uma deposição de coroa de flores no Memorial Agostinho Neto, o primeiro Presidente da República.
Luís Montenegro foi depois recebido com honras militares no Palácio Presidencial, onde se encontrou com o Presidente, João Lourenço.
As delegações portuguesa e angolana vão reunir-se logo após as declarações na sessão solene e assinar vários instrumentos jurídicos.
O programa de Montenegro prossegue esta Terça-feira logo após um almoço oferecido pelo Presidente da República, com uma visita à Escola Portuguesa de Luanda, seguindo-se uma passagem pela Fortaleza de São Miguel onde vai visitar o Museu de História Militar.
C/VA
PONTUAL, fonte credível de informação.
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